Série Poetas da Gangue
Gangue: S.F. : grupo organizado que se reúne para prejudicar algo ou alguém; [Figurado] Turma; grupo de pessoas com interesses em comum.
A série Poetas da Gangue reúne o coletivo da Gangue Willeriana, poetas das mais diferentes dicções reunidos por relações de afinidade e amizade em torno do poeta Claudio Willer. Essas obras têm como eixo comum o desprezo aos valores burgueses, à poesia domesticada, à tirania da razão, como também estão agregados em torno do amor, do erótico, do mágico, do selvagem e do oculto. Os livros dessa série têm de 12 a 36 páginas, apresentando uma variedade de formas poéticas. São produzidos e montados individualmente, sob encomenda, na gráfica da Editora Córrego, com capas impressas em tipos móveis.
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Claudio Willer
Primeiros poemas apresenta parte de Anotações para um apocalipse, primeiro livro do poeta, ensaísta e tradutor Claudio Willer, lançado pelo editor Massao Ohno em 1964: "Anotações para um apocalipse", "O vértice do pântano" e "Subúrbios da mente (duas visões da cidade)", além do prefácio de Roberto Piva a Anotações para um apocalipse.
Roberto Bicelli
O mais oswaldiano dos beats de São Paulo, Roberto Bicelli apresenta sua dicção que articula o bom humor à crítica ácida, numa mostra de sua poesia rica, sintética e ao mesmo tempo metafórica, do haicai ao spleen.
Celso de Alencar
A cada leitura, a poética de Celso de Alencar revela uma nova faceta. Denso, refinado, amargo e doce como um licor apurado pelo tempo. Poesia para se beber Sob os dias de outono.
Beth Brait Alvim
As Fúrias estão à solta, revelando as tramas da cidade, as mentiras e engodos da história, na poesia rebelde e indomável de Beth Brait Alvim, que projeta o leitor em direção a uma experiência radical de poetizar-se por inteiro.
José Antonio Gonçalves
A poesia de José Antonio Gonçalves em Invasão Noturna é tomada por uma dialética dos contrários: noite e dia, vida e morte, alegria e dor em confronto e em síntese de imagens que se fundem. O sonho arrombando as portas.
Juan Sanz Hernandez
Poemas com a força de uma pedra rasgando o céu da língua, em Meteoros, fel, Juan Sanz Hernandez nos brinda com uma poesia única, ímpar, rica de metáforas, a língua de Eros e o Tanatos da história, nas palavras do poeta. Uma luz no começo e no fim do túnel.
Gledson Sousa
Um retrato poético metafórico dos nossos anos de chumbo, quatro anos de dor, morte e violência que tomaram o país de um luto que tão cedo não se esquecerá. Poemas para guardar a história.
Gabriel Kolyniak
Uma descida aos vãos da linguagem e da cidade, uma viagem entre o dentro e o fora, entre a morte de Deus e a construção da modernidade, pela mão precisa de Gabriel Kolyniak.
Alexandre Shiguehara
Poetas são eternos exilados, e na experiência do exílio da poesia, Alexandre Shiguehara, com a delicadeza dos profetas, abre nossos olhos sobre os refugiados de hoje: aqueles do espaço e do tempo, os que fogem, sobrevivem e escrevem uma nova história.
Ikaro Maxx
Quem disse que unicórnios não fazem orgias? Fazem e muito, e nessa orgia delirante, sexo, política e revolução dão-se as mãos, esse longo poema de Ikaro Maxx é quase uma barricada. Ou uma suruba? Talvez os dois!
Wilson Alves-Bezerra
Uma antologia para se levar para qualquer lugar: o arquimago da linguagem Wilson Alves-Bezerra nos dá uma mostra de sua poética radical e bela, do Pau do Brasil a Malangue Malanga, que é uma dança e também uma vitória contra o tempo.
Benedito Bergamo
Como a+b é igual a 5, Delícia mostra que a vida é uma janela aberta, um grito de amor, uma caminhada, a alegria do encontro, um poema no meio da multidão. Viver é uma delícia, e a poesia de Benedito Bergamo, um sopro no viver.
Roberto Casarini
O convite a entrar numa casa sem portas ou janelas, a oriente do oriente, a abertura para a contemplação e o vazio, o espaço zen de Roberto Casarini.
Leonardo Chagas
Uma joia da sensibilidade: o confronto entre a paisagem barroca de Ouro Preto e a síntese do Haicai. Em Poemas rurais, de Leonardo Chagas, uma experiência radical e sensível de texto e fotografias.
Anderson Lucarezi
Uma paisagem só existe como configuração do olhar: espaços urbanos são paisagens substantivas, o humano é incorporado à imagem, e é revelada a beleza que a força bruta do cotidiano oculta. A poesia de Anderson Lucarezi é, como dizia Paul Klee, a arte de tornar visível.
Luis Perdiz e Macaio Poetônio
O maior crime contemporâneo é o próprio ser poético: os poemas de Perdiz e Macaio confrontam um mundo esvaziado de sentidos, em um mundo dominado pelo tecnicismo e pela materialidade vazia.