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Ah, se eu pudesse voar!, de Oswaldo Faustino. São Paulo: Córrego, 2020.

166 p. ISBN 978-85-7039-044-8.

Série Pretoblack.

Ah, se eu pudesse voar!, de Oswaldo Faustino

R$ 40,00Preço
  • Voar. Um sonho da humanidade... Mas em que momento o ser humano passou a sonhar com a possibilidade de bater as asas e dominar o espaço etéreo, como as aves e os insetos? Quando esse ser olhou para o Sol, para a Lua, para as estrelas e demais astros e sentiu pela primeira vez o desejo de circular entre eles, com suas próprias asas ou outros artifícios que lhe permitissem locomover-se nos rumos que desejasse?
    Poucas pessoas sabem, mas além do grande Santos Dumont outros personagens debruçaram-se sobre suas pranchas de desenhos, elaborando sofisticados projetos de máquinas de voar, impelidas por um sonho comum a cientistas e sonhadores. Entre elas está um personagem histórico que se destacou no século XIX por sua luta contra a escravidão, pois voar talvez seja o mais significativo símbolo de liberdade que se pode conceber.

    O protagonista de Ah, se eu pudesse voar! é um jovem negro nascido num morro carioca que viveu grande dramas em sua infância e adolescências, e pela mão de um verdadeiro anjo-da-guarda descobre o mundo das escolas de samba, ao qual passa a dedicar toda a sua criatividade. Seu nome, Naná Candelária. É ele que, neste livro, nos toma pela mão e nos leva num voo único em busca das origens da humanidade e do seu sonho de voar.
    Leitores e leitoras poderão voar junto com Naná e seus companheiros e companheiras e viagem ao coração do Continente Africano e conhecer histórias desconhecidas pela maioria de nós, mas que nos possibilitam voar no tempo e no espaço em busca das respostas para as indagações de Naná Candelária, vivendo, com ele, momentos de encantamento, ou de aventura, de luta e novos questionamentos.
    Porém, assim como o jovem carnavalesco, é preciso ter disposição para saborear as revelações sobre uma parte da história dos seres humanos, pouco difundida, para poder se deparar com heróis e heroínas que não aparecem nos livros escolares, mas que ajudaram seus povos a voar quando seus opressores desejavam vê-los rastejando. Ao fim, o que lhes desejamos é uma boa viagem, pelas páginas de Ah, se eu pudesse voar!.

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